Pais de 1° Viagem


Manual do pai de primeira viagem:
O homem exerce um papel de extrema importância no desenvolvimento do bebê, antes e depois do parto. A grávida durante a gestação tem que passar por inúmeras transformações físicas e psicológicas. O pai, por sua vez, sofre também grandes alterações, embora sejam apenas de teor psicológico e emocional. O homem tem responsabilidades na gravidez da mulher e isso é certo e sabido, mas o homem desempenha também um papel importante durante todo o período de gravidez. O filho que a mulher espera é também dele e, é normal que se emocione e preocupe com tudo o que diz respeito à gravidez da sua companheira. Mas, um companheiro na gravidez deve-o ser logo desde os primeiros instantes em que suspeita que pode vir a ser pai.


Logo que a sua companheira desconfiar que pode estar grávida, acompanhe-a de imediato à farmácia para fazer o teste. Este é um momento decisivo no qual o pseudo pai e a mãe devem estar os dois presentes, para se unirem um ao outro. A partir do momento que descobrirem que ambos vão ser pais, deve começar de antemão a pensar naqueles pormenores que habitualmente fazem parte de uma gravidez: os enjoos, as tonturas, as alterações de humor e a hiper sensibilidade que invade as grávidas. Acima de tudo deve estar sempre disponível para o que ela precise, inclusivé os típicos e avassaladores desejos que tão bem caracterizam a gravidez.

No segundo mês é normal que comecem os sucessivos e inconstantes enjoos, e os já referidos desejos. Se lhe apetecer a coisa mais descabida, à hora mais inconcebível da manhã tem mesmo que satisfazer essa vontade. Aqui, a Mulher é rainha e senhora de si mesma, portanto terá que satisfazer-lhe todas as vontades. Nesta altura já foi feito um diagnóstico da data previsível do nascimento da criança e, é melhor começar a pensar nuns dias para tirar. Assim, pode dar à sua companheira e filho toda a assistência que eles necessitam.

Não se admire se ela chegar ao pé de si e começar a ficar enjoada. Não é que tenha nada a ver consigo, mas sim algo que poderá ter a ver com o seu perfume ou com algum cheiro que traga consigo. Um mês depois, ao terceiro mês, é habitual realizar-se a primeira ecografia. Nesta altura, é normal que o pai babe de tanta emoção e satisfação ao ver o seu filho pela primeira vez. Todavia, não julgue que vai logo ver se é mais parecido consigo ou com a mãe, pois para isso ainda é muito cedo. Quem sabe o sexo deixe de ser uma incógnita, ainda que não seja sempre perceptível já ao terceiro mês.

No 4º mês os enjoos já passaram, pelo menos é o mais frequente acontecer, mas o corpo da sua companheira sofreu grandes alterações. Faça-lhe um mimo e compre-lhe umas roupas especialmente confeccionadas para grávidas, e contribua também para o enxoval da criança comprando-lhe algumas peças de roupa. Acredite que a sua companheira vai explodir de alegria com a surpresa.Ao 5º mês conseguirá sentir os movimentos do bebé na barriga da mãe, e já estará certo se vai ser pai de um rapaz ou de uma rapariga. Qualquer uma das possibilidades deve ser recebida com a mesma alegria, do que se fosse a oposta.

Um mês depois e constatará que a barriga da sua companheira está cada vez maior, que se cansa cada vez com mais facilidade e, ainda que o corpo dela lhe pareça estranho e disforme, não se preocupe pois tudo voltará ao sítio após os 9 meses. A única coisa que deve fazer é ajudá-la no que precisar, dar-lhe carinho e atenção, e dizer algumas coisas ao seu filho, ao mesmo tempo que acaricia a barriga da mãe. Se for um bom pai e um bom companheiro, não hesitará em ir às compras, fazer o jantar e dar uma arrumadela na casa para que a grávida apenas se limite a descansar. Mas atenção, pois também não estamos a falar de nenhuma inválida.

Passado o sétimo mês, chega-se ao oitavo mês com a dúvida se o bebé nascerá no tempo previsto, antes ou depois da data. Convém estar sempre preparado para uma situação imprevista, na qual os sintomas se podem fazer sentir num local estranho e a uma hora menos própria. Muitas das vezes sucedem falsos alarmes, portanto não entre logo em histeria antes do tempo. Quando ele estiver mesmo a nascer, garantimos-lhe que terá todas as certezas do mundo.

É chegada a hora! Só lhe resta esperar e verá que tudo corre pela positiva, sem stresses e sem irritações desnecessárias. Se para a mãe segurar pela primeira vez o seu filho nos braços é algo indiscritível, acredite que para o pai também o é. Afinal, ele só veio ao mundo porque existiu um homem e uma mulher que o conceberam.

Fonte: ABC do Bebê.


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Contribuição: Denise Machado e Marilene Pimentel
 

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